O planejamento odontológico é uma das etapas mais importantes do tratamento dentário. Afinal, é com base nesse guia que o dentista realizará os procedimentos identificados como necessários na consulta odontológica inicial.
Nesse conteúdo, destrinchamos o que é o planejamento odontológico, qual a sua importância, as etapas para um bom planejamento, e muito mais.
Então se você quer saber mais sobre esse assunto, continue lendo esse post.
- O que é o planejamento odontológico?
- Qual a importância do planejamento odontológico?
- Quais as etapas para elaborar um planejamento odontológico?
- Depois do planejamento odontológico: orçamento?
- Contrato de prestação de serviços odontológicos
O que é o planejamento odontológico?
O planejamento odontológico é o processo que envolve todas as etapas que antecedem o tratamento odontológico. Nesse caso, estamos falando da anamnese, consulta inicial, diagnóstico, plano de tratamento e afins.
O planejamento odontológico é essencial para que o profissional garanta a melhor assistência possível ao paciente, planejando todo o seu tratamento antes mesmo de ser iniciado.
É um processo que deve ser compartilhado com o paciente, a fim de ajustar as etapas de acordo com as expectativas e objetivos primários que os levaram até o seu consultório.
Essa etapa é primordial para organizar os procedimentos e tratamentos, mas também para dar maior segurança ao paciente e tranquilizá-lo. Uma ótima opção para paciente com fobia de dentista.
Leia mais em: Odontofobia e ansiedade odontológica: como atender pacientes com medo de dentista
Qual a importância do planejamento odontológico?
O planejamento odontológico é o que vai guiar as suas ações e tratamentos a serem realizados em determinados casos. É a partir desse documento que você se organizará, assim como a sua equipe de trabalho, para atender ao paciente.
Com esse planejamento você:
- Passa mais segurança ao paciente, mostrando as etapas do tratamento odontológico;
- Tem maior previsibilidade da duração do tratamento, tendo assim menos cadeiras vazias no consultório;
- Sabe antecipadamente as etapas do tratamento a ser realizado;
- Tem maior controle dos procedimentos, bem como do instrumental necessário para cada etapa;
- Se resguarda legalmente e evita processos jurídicos.
Tudo isso, claro, contando com um planejamento bem estruturado e com o maior número de informações possíveis.
Quais as etapas para elaborar um planejamento odontológico?
Agora que já entendemos a importância de um bom planejamento odontológico e suas vantagens para clínicas e dentistas, vamos ver as etapas para elaborá-lo.
Para isso, separamos o planejamento em 4 partes: anamnese, consulta inicial, diagnóstico, plano de tratamento. Falaremos sobre cada uma dessas etapas individualmente a seguir.
Vamos lá?
Anamnese
Sem dúvidas, uma das partes mais importantes de todo o planejamento odontológico é a anamnese. Nela, o seu paciente responderá perguntas a respeito da sua saúde, colocará hábitos, diagnósticos anteriores, entre outras informações.
Por isso, é importante ressaltar que quanto mais completa a anamnese, menos risco o profissional corre na hora de administrar um medicamento, anestésico, ou de realizar um procedimento.
Leia mais em: Guia prático sobre anamnese odontológica: tire todas as suas dúvidas
Além disso, em uma boa anamnese devem constar:
- Dados pessoais do paciente;
- Motivo que levou o paciente a procurar um dentista;
- Histórico do caso;
- Histórico odontológico (procedimentos realizados);
- Histórico médico (doenças, alergias);
- Hábitos nocivos à saúde (tanto corporal quanto bucal);
- O que ele procura com o atendimento;
- Outras queixas.
Vale lembrar que determinados pacientes, como grávidas ou cardiopatas, precisam da autorização de seus respectivos médicos (obstetra e cardiologista) para realizar procedimentos bucais.
Essas autorizações devem ser anexadas ao prontuário odontológico do paciente em questão.
Consulta inicial
Após o preenchimento da anamnese, e de entender o que motivou o seu paciente a ir ao seu consultório, é chegada a hora da consulta inicial. Essa consulta também é de suma importância para o planejamento odontológico.
Afinal, é a partir dela que você reunirá o máximo de informações e observações realizadas durante o contato direto com os dentes do paciente.
Essa observação guiará, em grande parte, o seu planejamento odontológico e te permitirá criar uma estratégia para o tratamento ser mais eficiente e ágil.
Além dessa observação, é importante pontuar que exames adicionais também podem ser requisitados para melhor compreensão do diagnóstico final. Exames como tomografias e radiografias são as mais comuns nessa etapa.
Leia mais em: Radiologia odontológica: o que é e como funciona?
Diagnóstico
A terceira etapa do bom planejamento odontológico consiste no diagnóstico. Com essa informação, você poderá traçar com precisão as etapas do tratamento odontológico do seu paciente.
Vale ressaltar que tudo deve ser de acordo com o que o seu paciente busca, das expectativas e objetivos que ele inseriu na anamnese.
Se atentar a esses aspectos pode te ajudar a evitar processos no futuro, sempre deixando claro as limitações do tratamento dentro da realidade do paciente,
Leia mais em: Processos contra dentistas: como evitar e se proteger de ações na odontologia?
Plano de tratamento
O ideal é sempre iniciar no tratamento das dores, identificando cáries, restaurações e dentes que podem necessitar de tratamento de canal primeiro.
Depois de tratar das dores, é importante tratar da funcionalidade e estética do sorriso e dos dentes. Nessa etapa podemos considerar implantes, colocação de lentes, tratamentos ortodônticos e afins.
E por último, mas não menos importante, a manutenção dos resultados obtidos nas etapas anteriores. Essa etapa é importantíssima na fidelização do seu paciente, e deve fazer parte do seu plano de tratamento e planejamento odontológico.
Depois do planejamento odontológico: orçamento
Depois de apresentar o planejamento odontológico ao seu paciente, chegou a hora do orçamento. Nesse momento, é importante ressaltar as vantagens do tratamento, e as consequências caso o tratamento não seja iniciado.
Isso vai te ajudar a converter esse orçamento e aprová-lo junto com o seu paciente, tornando esse processo mais fácil.
Alguns dentistas podem ter alguma dificuldade nesse momento. Por isso, temos um conteúdo específico no blog com 8 práticas indispensáveis para fechar mais orçamentos odontológicos.
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Contrato de prestação de serviços odontológicos
Para se resguardar legalmente, tanto o dentista quanto o paciente, é essencial contar com um contrato de prestação de serviços odontológicos. Este deve ser elaborado após o planejamento odontológico, e as condições de pagamento a serem acordadas entre as partes.
O contrato é um documento que deve conter as cláusulas com os dados das partes, os serviços que serão prestados, formas de pagamento acertadas, honorários odontológicos, entre outras informações.
Para saber mais sobre esse assunto e ter acesso a um modelo de contrato de serviços odontológicos, acesse: O que é o contrato de prestação de serviços odontológicos?
Por fim,
Você chegou ao fim de mais um conteúdo aqui no Blog Dental Office. Vimos aqui tudo o que você precisa saber sobre o planejamento odontológico e sua importância para dentistas e clínicas.
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